>>158060não há muito para contar sinceramente, eramos conhecidos durante o secundário e acabamos por nos aproximar na universidade dado que acabamos no mesmo curso.
já na altura da escola tinha visto que apesar de ser um tipo sociável e até popular qb tinha uma grande tendência para dramas e sobretudo para cair em tristezas profundas e isto só se tornou pior com sair de casa dos pais.
todos usavamos drogas na altura, mas reparei que havia um grupo (de qual ele fazia parte) que cada vez mais se afundava mais nisso e só consumiam por consumir (fechavam se em casa, iam para sitios ermos) e não consumiam para modificar ou aproveitar melhor uma festa ou um momento x ou y.
chateiei-me com ele num dia em que tínhamos de apresentar um projecto importante e ele se tinha enfiado a fumar erva numa casa de banho e disse-lhe que ele estava com problemas e que tinha de procurar ajuda e ele simplesmente bazou sem dizer nada e deixou me na merda.
a partir daí cortamos relações e deixei de o ver: sei que desistiu no final desse ano, tentou imigrar para o Luxemburgo (onde provavelmente conheceu o cavalo) e voltou e numa dada altura cortou relações com os pais e fugiu para Lixoboa.
há coisa de dois anos atrás vim a saber pela minha mãe que ele tinha morrido de overdose. fiquei triste, senti e sinto me culpado de não ter feito mais, mas sinceramente na altura estava a lidar com a minha própria bagagem e não sei o que poderia ter feito de melhor ou diferente para o salvar..